A Operação Sequaz, deflagrada nesta quarta-feira (22/3) pela Polícia Federal contra integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), apreendeu joias, itens de ouro, carros de luxo e dinheiro. Nove pessoas já foram presas e duas seguem foragidas. A fação criminosa estaria planejando ataques simultâneos a autoridades, como o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e o procurador Lincoln Gakiya.
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Moro protocola projeto que pune com rigor planos de ataques a autoridadesDino diz que Pacheco o informou sobre planos de atentados há 45 diasPF prende nove suspeitos de atentado contra autoridadesSergio Moro: 'O Brasil não vai ser vencido pelo crime. Vamos reagir'Oposição associa fala de Lula a plano de organização criminosa contra MoroA PF encontrou na casa dos suspeitos uma moto e um carro da marca BMW, avaliados em R$ 520 mil, um cofre, com diversos maços de dinheiro, em notas de R$ 50, relógios de luxo e colares de ouro.
Os ataques aconteceriam em quatro estados, além do Distrito Federal. Segundo o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, Moro e Gakiya eram alguns dos alvos, que envolviam, ainda, autoridades do sistema prisional e polícias de diversos estados. O ministro revelou que não tem a precisão de quantas seriam as vítimas.
As investigações apontaram que a motivação de um ataque a Moro seria por mudanças no regime de visitas em presídios implementados durante seu tempo à frente do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Já o promotor Gakiya, que integra o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), em Presidente Prudente, interior de São Paulo, teria gerado insatisfação quando ele solicitou a transferência do líder da facção, Marcola, da Penitenciária 2 de Presidente Venceslau para uma unidade federal, em 2018.