Na tribuna da Câmara dos Deputados, Nikolas disse que não estava "acusando" o envolvimento do petista, mas apontou uma suposta correlação, usando uma reportagem de 2019, com a declaração de um preso da Primeiro Comando da Capital (PCC), que dizia que tinha contato direto com o PT, sigla do presidente Lula. "Vá discutir com o PCC então, oras. Não somos nós que estamos acusando ninguém", disparou.
Nikolas também criticou o silêncio dos deputados da esquerda em relação à fala do presidente Lula ao senador Sergio Moro (União-PR) e compara a situação caso o ocorrido fosse com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Na ocasião, Lula afirmou ainda na prisão que "Se fosse o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a mídia estava ovulado, os deputados estavam pedindo impeachment e simplesmente todo mundo caladinho sobre isso, afinal de contas, se é do ódio do bem tá tudo bem", disparou.
Apesar de criticar o comportamento do petista, ele, que é aliado de Jair Bolsonaro, nunca criticou o linguajar do do ex-presidente, conhecido por suas falas "grosseiras" durante todo o mandato.
"Nós acordamos com a notícia de que o PCC planejava matar o senador da República, Sergio Moro, e também sua família e demais autoridades. E mais uma vez também a esquerda fica em completo silêncio com relação a isso", disse.
Na sequência, Nikolas questiona se o Supremo Tribunal Federal (STF) já deu "48 horas para o presidente dar as devidas explicações".
"Cadê as notas de repúdio das instituições brasileiras? Cadê? Tá todo mundo agora aí calado em silêncio. Porque a bandidagem sim, desde o dia que o presidente Lula ganhou, tá feliz, tá comemorando dentro do presídio", disparou.
Nikolas finalizou o discurso dizendo que o governo Lula vive "escândalo após escândalo".
Alvo de facção criminosa
Moro era um dos alvos de uma organização criminosa suspeita de planejar matar e extorquir mediante sequestro autoridades públicas.
A Polícia Federal desarticulou o grupo nessa quartapor meio da Operação Sequaz.