O movimento sem-terra será representado por João Pedro Stedile, dirigente e um dos fundadores do MST. Os presidentes do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Moisés Selerges Júnior, da Força Sindical, Miguel Torres, e da CUT, Sérgio Nobre, também estão confirmados.
A missão rumo ao país asiático é considerada estratégica para o Brasil. Por isso, afirmam integrantes do governo, a ideia é compor uma delegação robusta, que contemple do agronegócio à agricultura, e da indústria aos sindicatos.
Lula embarca para a China na sexta-feira (24/3). Na próxima terça-feira (28/3), o presidente terá uma série de reuniões políticas bilaterais com os chineses. Na quarta-feira (29/3), haverá agenda com a participação dos cerca de 200 empresários que vão ao país. O presidente retornará ao Brasil na quinta (30/3).
Como mostrou a Folha de S.Paulo, o governo pretende contrapor uma ampla agenda em Pequim à falta de resultados concretos da visita a Washington. O mandatário deve se encontrar com o líder chinês, Xi Jinping, e buscar negócios e parcerias para o Brasil.
A expectativa do país asiático também é alta. O jornal Global Times, ligado ao Partido Comunista Chinês, afirmou em texto da semana passada que a visita busca "intensificar os laços econômicos [entre os países] em meio à turbulência global".