"Na lista de ameaçados constava o meu nome. Essa não foi a primeira vez que isso aconteceu. Quando fui governador de São Paulo, outras investigações já revelaram ameaças desse tipo direcionadas a mim e meus secretários", afirmou o político após parabenizar à Polícia Federal (PF), ao Ministério Público de São Paulo e ao Ministério da Justiça.
O parlamentar afirmou que as ameaças foram fruto de políticas adotadas na área da segurança durante o tempo em que esteve à frente do governo paulista. Ele afirmou que as medidas reduziram os números de 33,3 homicídios por 100 mil habitantes, em 2001, para 6,3 nos últimos anos.
Por fim, Alckmin afirmou que o governo federal não vai aceitar as ameaças feitas pelas organizações criminosas.
"O governo do presidente Lula não se curvará diante de ameaças criminosas como essa. O Estado brasileiro não admitirá ameaças à ordem pública nem ameaças à sua população", concluiu.
Ao menos nove pessoas foram detidas nessa quarta-feira (22/3) suspeitas de integrar uma facção criminosa que tinha como plano atacar autoridades, entre elas o senador Sergio Moro (União Brasil-PR).
A PF cumpriu 24 mandados de busca e apreensão nos estados de Brasília, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rondônia e São Paulo devido a Operação Sequaz.