O senador Rogério Marinho (PL-RN) enviou uma notícia-crime ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seja incluído no inquérito das fake news por ter questionado a veracidade do plano de sequestro do PCC ao senador Sergio Moro (União Brasil).
“Questionar o trabalho desenvolvido pela Polícia Federal, pelo Ministério da Justiça e pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, sem qualquer embasamento, é atentar contra as instituições republicanas“, declarou.
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Nessa sexta-feira, o deputado federal por Minas Gerais Nikolas Ferreira (PL) protocolou um pedido de abertura de investigação contra Lula por "eventual prática de incitação ao crime em desfavor" de Moro.
"As declarações podem influenciar a violência contra autoridades que buscam combater a criminalidade. E isso tem que ser coibido", argumenta Nikolas sobre o pedido.
Moro alvo de organização criminosa
Sergio Moro era alvo de uma organização criminosa junto com outras autoridades. Na última quarta-feira (21/3), a Polícia Federal deflagrou uma operação para desarticular a organização criminosa.
De acordo com a juíza Gabriela Hardt, substituta de Moro na Operação Lava-Jato na 9ª Vara da Justiça Federal de Curitiba, o plano da facção custou ao menos R$ 564 mil. Gabriela foi responsável também por assinar os mandados de prisão cumpridos na quarta-feira contra nove integrantes do grupo.