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Estado de Minas RESIDÊNCIA OFICIAL DO PRESIDENTE

Câmara dos Deputados vai investigar compra de móveis para o Alvorada

Requerimento foi feito pelo deputado federal Nikolas Ferreira. Ele pede esclarecimento sobre a dispensa de licitação na compra de onze móveis


28/03/2023 12:30 - atualizado 28/03/2023 14:33

Palácio Alvorada
Onze móveis comprados para o Palácio da Alvorada custaram R$ 379 mil (foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil )
A Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados vai investigar se houve irregularidade na compra de móveis para o Palácio da Alvorada pelo governo Lula. O requerimento foi feito pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e solicita que o ministro da Casa Civil, Rui Costa, esclareça por que houve dispensa de licitação na compra de onze móveis. 

Os móveis da residência oficial do Presidente da República foram adquiridos em fevereiro, sob o argumento de necessidade de recomposição. Ao todo, os onze móveis custaram R$ 379 mil. 

"A função da comissão é fiscalizar para onde vai e como é utilizado o dinheiro do pagador de impostos. Temos sempre que exigir transparência, ouvir as autoridades convidadas ou convocadas para prestarem esclarecimento a fim de que haja uma prestação de contas à população. E, assim, coibir abusos", disse a presidente da Comissão de Fiscalização, Bia Kicis (PL-DF), à CNN.
 

Com atraso nas reformas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ficou mais de um mês morando em um hotel em Brasília. A mudança também foi adiada porque, ao chegarem no Alvorada, não encontraram sequer a cama no quarto presidencial, conforme informado pela primeira-dama, Rosângela da Silva, Janja. 
 
Na época, o Palácio do Planalto disse que "o gabinete de transição governamental identificou que não havia condições de habitabilidade da residência oficial da Granja do Torto, que estava sob controle da gestão anterior".


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