O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), adotou uma nova postura quanto ao próprio salário depois de ser reeleito para o cargo, em 2022. Além de não doar o valor como fazia na gestão passada, o chefe do Executivo propôs o Projeto de Lei 415/2023, que prevê o aumento do subisídio mensal em 298%, passando de R$ 10.500 para R$ 41.845.
"Zema prometeu abrir mão de receber salários até regularizar o pagamento dos vencimentos dos servidores. O pagamento do salário do funcionalismo referente a julho de 2021 foi o primeiro a ser depositado em dia", alegou o governo, em nota.
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"O governador optou por continuar as doações até o fim do primeiro governo. Neste segundo mandato, não há compromisso público de doação do salário pelo governador", afirmou.
De acordo com o governo mineiro, o Projeto de Lei visa a uma recomposição das perdas decorrentes da inflação acumulada no período, considerando-se o fato de que os valores atualmente pagos estão em vigor desde janeiro de 2007.
O órgão explicou que foram usados como referência os subsídios do desembargador do Tribunal de Justiça do Estado e dos deputados estaduais, sendo este para a remuneração dos secretários.