"O presidente fujão voltou hoje ao Brasil. Tinha umas 10, 15 pessoas para receber o 'mito' no aeroporto. Eu acho que a maioria devia ser joalheiro. Comprar ouro, vender ouro, fazer contrabando de joias", afirmou o psolista.
Boulos, na tribuna da Câmara dos Deputados, afirmou, em tom de deboche, que acredita que as pessoas que foram receber o ex-presidente buscam algum negócio enquanto ele não vai depor na Polícia Federal (PF).
Está marcado pela PF, para a próxima quarta-feira (5/4), o depoimento de Jair Bolsonaro e do tenente-coronel Mauro Cid, integrante do governo do ex-presidente.
Desde que as joias foram retidas, em outubro de 2021, o então presidente Bolsonaro fez reiteradas tentativas de liberar os itens. Recorrendo a ao menos três ministérios. A última tentativa, dias antes da mudança de governo, um militar da Marinha ficou encarregado de ir até Guarulhos, local onde ocorreu a apreensão, em um avião da Força Aérea Brasileira, retirar os itens de luxo da aduana.