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Estado de Minas ÔNIBUS EM BH

Gabriel Azevedo pede explicação à Fuad por 'insinuar' aumento de passagens

Ainda sem definição, prefeito de BH afirmou que não vai aumentar a passagem de ônibus, mas sem descartar tal possibilidade


03/04/2023 18:41 - atualizado 03/04/2023 19:36

prefeito e vereador
Após a prestação de contas na Câmara Municipal, Azevedo criticou a fala de Fuad sobre o possível aumento (foto: Edesio Ferreira/EM/D.A. Press.)
A situação dos ônibus de Belo Horizonte segue indefinida. Na tarde desta segunda-feira (3/4), o vereador Gabriel Azevedo (sem partido), presidente da Câmara dos Vereadores, solicitou ações e esclarecimentos ao prefeito Fuad Noman (PSD) a respeito da possibilidade de aumento da passagem. 

Nesta manhã, durante a prestação de contas na Câmara, o prefeito afirmou que não aumentaria o valor das passagens, entretanto, também não descartou tal possibilidade e respondeu às dúvidas questionadas pela imprensa deixando dúvidas. 

"Não tem nenhum estudo feito para o aumento da passagem. Em segundo lugar, não farei surpresa para ninguém, não vou falar 'amanhã aumenta a passagem'. Vamos estudar. O valor do subsídio é alto e pode ser que a PBH não tenha o recurso todo para isso, então, se for o caso, vamos ter aumento. Mas ainda será estudado, temos que conversar", disse Fuad. 

Diante da possibilidade de aumentar o valor, o vereador Gabriel Azevedo afirmou que estava muito preocupado, já que a Prefeitura não teria utilizado o tempo do subsídio emergencial para reformular o contrato com as empresas de ônibus ou mudar a tarifa. E, caso o prefeito não anule o contrato em um mês, a Câmara Municipal vai interferir. 
"Há um ano, foi dado à prefeitura um prazo para a mudança e sabemos que isso leva tempo, mas nada foi feito. Na última sexta, o Ministério Público de Contas entregou um documento na Câmara e na PBH, afirmando que o prefeito poderia anular o contrato a qualquer tempo, pois eles são cheios de fraudes". 

"Todos sabemos que os empresários do ramo não são anjos e o Ministério Público foi além, afirmando que se o prefeito não mudar, o presidente da Câmara pode. Estou com tudo pronto, se em 2 de maio o senhor Fuad não tiver agido para anular o contrato, essa Câmara Municipal começa a agir do jeito que a sociedade espera", disse em coletiva de imprensa. 

À tarde, o vereador enviou um ofício ao prefeito, pedindo esclarecimentos sobre as passagens, critérios qualidade e manutenção, além de como acontecerá o controle de valor da tarifa. 


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