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Estado de Minas BOLSONARO NA PF

Joias: além de Bolsonaro, outras nove pessoas depõem à PF

Ex-presidente deveria ter declarado os presentes e incorporado as joias no acervo da união, já que não eram itens pessoais


05/04/2023 09:00 - atualizado 05/04/2023 09:46

Bolsonaro
Bolsonaro tentou reaver joias apreendidas na receita federal (foto: EVARISTO SA/AFP)
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outras nove pessoas vão prestar depoimento à Polícia Federal (PF) sobre a entrada ilegal de joias, nesta quarta-feira (5/4). Em Brasília, a sede da PF terá um esquema de segurança especial, com cordão de isolamento e o reforço da Polícia Militar.

Além de Bolsonaro, outra oitiva divulgada é a do tenente-coronel Mauro Cid também será ouvido na capital federal. Os outros oito depoimentos ocorrem em superintendencias da PF espalhadas pelo Brasil, mas o nome das pessoas intimadas não foi divulgado. 

Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro enquanto estava na presidência, deve dizer que foi o próprio presidente que ordenou que fossem tomadas medidas para reaver o estojo com as joias, presentes do governo da Arábia Saudita, segundo informações do Estadão.

Em 2021, a Receita Federal, durante uma inspeção de rotina no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, apreendeu itens de luxo com uma comissão chefiada pelo então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, já ouvido pela PF no dia 14 de março.

Albuquerque admitiu à Polícia Federal (PF) que não informou aos fiscais da Receita Federal que ele portava um dos estojos de joias dado pelo governo da Arábia Saudita. Entre os itens estão um colar, par de brincos, anel e relógio da marca suíça Chopard, avaliados em R$ 16,5 milhões, teriam como destino, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL).

Bolsonaro incorporou ao seu acervo pessoal cerca de 94 presentes recebidos ao longo do seu mandato. Os itens deveriam ser catalogados pela equipe de patrimônio histórico do Palácio do Planalto e posteriormente colocados no acervo da União, contudo, o ex-presidente não fazia a declaração de forma correta e eles eram registrados com uma genérica, segundo informado pelo jornal O Globo.

Pelo menos outros dois conjuntos de joias entraram no pais sem terem sido devidamente declarados. Nessa terça-feira (4/4), por exemplo, a defesa do ex-presidente devolveu o terceiro kit com um Rolex de ouro branco, cravejado de diamantes, com valor estimado de R$ 364 mil; uma caneta também da Chopard, prateada e incrustada com pedras preciosas; abotoaduras em ouro branco, com brilhante cravejado no centro e outros diamantes ao redor.


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