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Estado de Minas JOIAS SAUDITAS

Mauro Paulino sobre Bolsonaro: 'Julgamento eficaz para os crimes cometidos'

Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi ouvido pela Polícia Federal, nessa quarta-feira (5/4), durante três horas, sobre o caso das joias sauditas


06/04/2023 09:20 - atualizado 06/04/2023 09:47

Mauro Paulino Globo News
Mauro Paulino ainda criticou os quatro anos de governo Bolsonaro (foto: Reprodução/Globo News)
O comentarista político da Globo News, Mauro Paulino, observou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou enriquecer no exercício de seu mandato, e para isso teria cometido peculato. Para Paulino, é preciso que Bolsonaro tenha um julgamento rígido e eficaz para os crimes que cometeu.

"Essa investigação (das joias sauditas) é a cereja do bolo da trajetória nefasta do Governo Bolsonaro. Tenho impressão de que o Brasil foi muito complacente com a trajetória de Bolsonaro, desde quando ele era deputado", disse Mauro Paulino

O comentarista ainda classificou falas de Bolsonaro como bárbaras, criticou seu período de presidência, o desempenho na pandemia, e citou um possível envolvimento do ex-presidente com os atos antidemocráticos do 8 de janeiro.

"Acho que precisamos diminuir essa complacência e, de uma vez por todas, julgar de forma rígida, rápida e eficaz todos os crimes que Bolsonaro cometeu", destacou Paulino, que ainda completou dizendo que o depoimento dessa quarta (5/4) deveria acordar aqueles que têm consciência dos crimes do ex-presidente.

Vexame Diplomático

Bolsonaro foi ouvido pela Polícia Federal (PF) durante três horas, sobre a entrada no Brasil de joias dadas de presente pelo governo da Arábia Saudita. O ex-presidente deveria ter incorporado as joias no acervo da presidência, como presentes diplomáticos.

Bolsonaro disse, segundo sua defesa, que não se lembra de quem o avisou da apreensão das joias pela Receita Federal. E ainda afirmou que, na visão dele, se essas joias ficassem perdidas, retidas na Receita Federal, isso poderia chegar aos ouvidos do governo saudita, o que causaria um "vexame diplomático".


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