O ex-deputado estadual Cabo Júlio, condenado em 2014 por improbidade administrativa, poderá perder a patente. Depois de oito anos de sua condenação e há um ano do fim da inelegibilidade, o ex-político será julgado no Tribunal de Justiça Militar após pedido do Ministério Público de Minas Gerais.
A graduação do ex-parlamentar já havia sido julgada pelo tribunal militar, no entanto os magistrados decidiram pela manutenção do cargo.
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Alckmin sobre governo Lula: "Foram 1.000 dias em 100"Carlos Viana vai pedir TCU para devolver Aeroporto da Pampulha ao governoEduardo Bolsonaro lança livro em BH nesta quinta (13)Já na segunda, a outros seis anos, em regime semiaberto. No entanto, de acordo com o MPMG, o ex-parlamentar continua sendo um servidor da Polícia Militar do estado.
Em 2006, a Operação Sanguessuga, da Polícia Federal, desarticulou um esquema de venda de emendas parlamentares para a compra de odontomóveis, veículos de transporte escolar, unidades itinerantes de inclusão digital e equipamentos médico-hospitalares para prefeituras municipais de todo o Brasil.
As investigações do Ministério Público deram conta que Cabo Júlio foi autor de 20 emendas orçamentárias para 18 municípios mineiros que se comprometeram a direcionar as licitações a favor de determinadas empresas.