Jornal Estado de Minas

VIAGEM

Lula embarca para a China e Alckmin assume a presidência

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarcou, na manhã desta terça-feira (11/4), para a viagem de Estado para a China. Inicialmente marcada para o último dia 25 de março, a viagem precisou ser adiada em decorrência do diagnóstico de broncopneumonia que fez o presidente despachar no Palácio da Alvorada por uma semana.




Há grande expectativa em torno da viagem. A China é o principal parceiro comercial do Brasil, sendo comprador de 27% de tudo que o país exportou para o mundo no ano passado.

A comitiva deve fazer escalas, segundo a agenda oficial, em Lisboa, em Portugal, e outra em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes. O presidente deve chegar à China nessa quarta-feira, (12/4), mas pela programação oficial, a visita só inicia na quinta-feira (13/4), pela cidade de Xangai.
 
Na ausência de Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) assume o cargo pela terceira vez no ano. As outras duas foram quando o petista viajou para a Argentina, Uruguai e Estados Unidos.


Programação

Em Xangai, Lula participará pela manhã da cerimônia de posse da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) na presidência do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), que tem sede na cidade. Conhecido como banco dos Brics, o Brasil terá a presidência rotativa da instituição por mais dois anos. Na parte da tarde, Lula terá encontros com empresários e já na noite segue para Pequim, onde se reúne na sexta-feira (14/4) oficialmente com o presidente chinês, Xi Jinping.

Na capital chinesa, além da reunião pela manhã com o presidente da Assembleia Popular Nacional, Zhao Leji, no Grande Palácio do Povo, Lula deve depositar flores em uma cerimônia na Praça da Paz Celestial. Na parte da tarde, o presidente brasileiro se encontra com líderes sindicais e depois volta ao Grande Palácio do Povo, para se reunir com o primeiro-ministro da China, Li Qiang.

A cerimônia oficial com Xi Jinping deve ser a última do dia, a agenda prevê um encontro aberto, com uma cerimônia de assinatura de acordos bilaterais além de uma reunião bilateral fechada entre os presidentes. Depois uma cerimônia com a troca de presentes, e fotos oficiais, e o dia encerra com um jantar oficial oferecido ao presidente brasileiro pelo governante chinês.