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Estado de Minas VIAGEM À CHINA

Lula discursa na posse de Dilma como presidente do banco dos BRICS

Em Xangai, na China, o presidente Lula destacou a importância do banco e afirmou que o bloco não pode ficar alheio às questões internacionais


13/04/2023 08:43 - atualizado 13/04/2023 10:19
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Lula e Dilma
Lula acredita que o Novo Banco de Desenvolvimento reúne todas as condições para se tornar o grande banco do Sul Global (foto: Ricardo Stuckert/PR)
Em visita diplomática à China, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) marcou presença na posse de Dilma Rousseff como presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) dos BRICS, nesta quinta-feira (13/4). Na ocasião, Lula discursou sobre a importância do banco e a “volta” do Brasil ao cenário internacional.

Segundo Lula, os BRICS (grupo composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), devido ao tamanho de suas populações, peso da economia e influência que exercem em suas regiões, não podem ficar alheios às “grandes questões internacionais”. Assim, o NDB tem o papel de financiar projetos em países emergentes.

No Brasil, por exemplo, os recursos do banco financiam projetos de infraestrutura, programas de apoio à renda, mobilidade sustentável, adaptação à mudança climática, saneamento básico e energias renováveis.
“Pela primeira vez, um banco de desenvolvimento de alcance global é estabelecido sem a participação de países desenvolvidos em sua fase inicial. Livre, portanto, das amarras das condicionalidades impostas pelas instituições tradicionais às economias emergentes. E mais: com a possibilidade de financiamento de projetos em moeda local”, disse o presidente.

O presidente ainda destacou que a criação do banco dos BRICS mostra que a união de países emergentes é capaz de gerar mudanças sociais e econômicas relevantes para o mundo. O NDB já atraiu quatro novos membros: Bangladesh, Egito, Emirados Árabes Unidos e Uruguai. Outros também estão em via de adesão.

Brasil de volta ao cenário internacional

Durante sua fala na cerimônia, Lula manteve o discurso de que o Brasil esteve ausente dos importantes debates internacionais durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo o presidente, o país tem muito a contribuir no combate à fome e a crise climática, questões consideradas “centrais”.

“O tempo em que o Brasil esteve ausente das grandes decisões mundiais ficou no passado. Estamos de volta ao cenário internacional, após uma inexplicável ausência”, ressaltou Lula.

Por fim, o presidente também disse que o Brasil quer compartilhar a experiência de crescimento econômico com inclusão social que viveu durante seus primeiros governos e também na gestão da presidenta Dilma Rousseff. Lula destacou que as políticas no período foram importantes para tirar 36 milhões de pessoas da extrema pobreza, retirar o país do mapa da fome, e elevar o Brasil ao posto de 6ª maior economia do planeta. 


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