Jornal Estado de Minas

FUGINDO DO SOCIALISMO

Bolsonaro diz que Brasil acolheu mais de 50 mil 'vítimas do comunismo'

Longe da presidência há quatro meses, Jair Bolsonaro (PL) voltou a falar das ações de seu governo. Na manhã desta quinta-feira (13/4), o ex-presidente destacou as medidas humanitárias e afirmou que em apenas três anos do seu mandato o Brasil recebeu mais de 50 mil refugiados que estariam ‘fugindo do socialismo’.





Segundo Bolsonaro, os principais países com “refugiados” reconhecidos em território brasileiro são a Venezuela, com 50.438 pessoas; Síria (853); Cuba (416); e, Congo (138). O ex-presidente também destacou o resgate aos brasileiros na China, no início da pandemia de COVID-19, e na Ucrânia, devido a guerra contra a Rússia.

Em outra publicação, Bolsonaro disse que o Brasil acolheu ‘vítimas do comunismo’ e apresentou novos dados. Ele afirma que 287 mil refugiados venezuelanos solicitaram regularização migratória e 64 mil migrantes e refugiados venezuelanos foram interiorizados.



No Brasil desde o dia 30 de março - após um período de três meses nos Estados Unidos -, Bolsonaro atua como “presidente de honra” do partido Liberal (PL).  O objetivo era ser um "conselheiro" aos membros da sigla, mas, até o momento, o ex-presidente mal se encontrou com os integrantes do partido.

Bolsonaro, assim como a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro, presidente nacional do Partido Liberal Mulher, vão ganhar um aumento de remuneração no PL. Segundo a colunista Mônica Bergamo, do jornal O Globo, o salário deles passará de R$ 39,2 mil por mês para R$ 41.650,91, a partir de abril.