Jornal Estado de Minas

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Presidente do PT: 'Bolsonaristas estão transformando a Câmara em balbúrdia'

A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) e deputada federal, Gleisi Hoffmann, criticou a postura de parlamentares bolsonaristas na Câmara dos Deputados. Para ela, os aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que tanto acusavam "injustamente as universidades de balbúrdia", estão transformando a casa em chacota.





As críticas de Gleisi (PT-SP) à oposição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ocorrem após mais uma audiência com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB-MA), ser interrompida por um bate-boca e xingamentos generalizados. A deputada afirma que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), precisa tomar providências.

"Bolsonaristas acusavam injustamente as universidades de balbúrdia, mas é nisso que estão transformando a Câmara dos Deputados. Xingamentos, gritos e ataques viraram rotina. E olha que não é só a gente que acha isso, até um parlamentar que apoia Bolsonaro lamentou o comportamento da oposição. O Presidente da Casa precisa agir sob pena do Parlamento virar chacota nacional", disse.



Algumas pessoas discordam da presidente do PT e ressaltam que a Câmara sempre foi lugar de balbúrdia. "Vocês faziam coisas bem piores e agora estão reclamando por estarem experimentando do próprio veneno. Não gostou? Deita no asfalto quente que passa", disse uma internauta no twitter.





Outro perfil lembrou da discussão entre os senadores do PT, Fabiano Contarato (PT-ES) e Rogério Carvalho (PT-SE), contra Sergio Moro (União-PR), para rebater a fala de Gleisi. “Nós lamentamos os gritos dos senadores Fabiano Contarato e Rogério Carvalho no momento que o Senador Moro iria falar. Eles falavam muito alto para abafar a fala do colega. Foram grosseiros, deselegante e sem educação”, ressaltou.


Novo episódio com Flávio Dino

Flávio Dino, foi às redes sociais reclamar do comportamento de alguns deputados na Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, nessa terça-feira (11/4). Dino havia sido chamado para falar sobre a política de armas do governo Lula (PT), medidas da pasta sobre atos antidemocráticos, visita ao Complexo da Maré no Rio de Janeiro e as recentes invasões de terras realizadas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), contudo o debate foi interrompido após um bate-boca.

"A lamentável confusão na Comissão de Segurança Pública da Câmara envolveu palavras impublicáveis, ameaças, agressões e ofensas. Tais atitudes reforçam a necessidade do controle de armas. Imaginem essa gente com arma na mão, sem estabilidade emocional. Um perigo para a sociedade", postou o ministro no Twitter.