O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que a Guerra Russo-Ucraniana, que completou um ano em fevereiro, foi "decidida" pois dois países - Rússia e Ucrânia - e defendeu a criação de uma espécie de G20 "pela paz". Lula também voltou a dizer que os Estados Unidos, de determinada forma, "estimula" a Guerra, assim como a União Europeia.
O petista acredita que o fim da guerra é um caminho difícil, e por isso propõe a união de várias nações em prol da paz.
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O petista também disse que, em sua agenda na Ásia, também conversou com presidente dos Emirados Árabes, Xeique Mohammed bin Zayed Al Nahyan, e com o presidente da China, Xi Jiping, sobre o conflito.
"Nós precisamos convencer as pessoas de que a paz é a melhor forma de restabelecer qualquer processo de conversação. Uma tentativa que nós vamos fazer, porque do jeito que está a coisa, a paz está muito difícil. O presidente Putin não toma iniciativa de paz. O Zelensky não toma iniciativa de paz. A Europa e os Estados Unidos terminam dando contribuição para a continuidade dessa guerra. Acho que nós temos que sentar numa mesa e dizer: chega", disse.
"Vamos conversar porque a guerra nunca trouxe e nunca trará benefício para a humanidade. Fiquei muito feliz com a visita do presidente Macron para conversar com o Xi Jinping. É muito importante que as pessoas comecem a discutir a questão de paz. E todo mundo sabe que eu já propus a criação de uma espécie de G20. Quando houve a crise economica de 2008, rapidamente nos criamos o G20 para tentar salvar a economia. AGora é importante criar um outro G20 para acabar com a guerra e estabelecer a paz. essa é a minha intenção e eu acho que nós vamos conseguir. Acho que nós estamos encontrando um conjunto de pessoas que preferem falar em paz do que guerra, e eu acho que vai dar certo", finalizou.