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Estado de Minas TERMINAL DESATIVADO

Fuad visita Aeroporto Carlos Prates e diz que obras serão feitas em etapas

Prefeito de Belo Horizonte esteve no terreno do aeroporto acompanhado do arquiteto Gustavo Penna e voltou a falar sobre os planos para a área


18/04/2023 17:49 - atualizado 18/04/2023 17:49
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Fuad Noman visita Aeroporto Carlos Prates
Prefeito diz que espera que visita seja marco inicial para as obras na área do aeroporto (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A. Press)
O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), fez uma visita ao Aeroporto Carlos Prates, na Região Noroeste da capital, na tarde desta terça-feira (18/4). Acompanhado do arquiteto e urbanista Gustavo Penna, ele voltou a falar sobre os projetos da prefeitura para a área onde funcionava o terminal e condicionou o início das intervenções no local à municipalização do terreno, já negociada com o governo federal.

Em entrevista após a visita, Fuad afirmou que pretende começar a planejar obras na área do aeroporto imediatamente após a concretização do repasse do terreno ao município. As ideias da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) incluem a criação de um parque, moradias populares e uma unidade de saúde na área de cerca de 540 mil m² na porção noroeste da cidade.

“Primeiro eu preciso receber formalmente o terreno. Eu não posso investir em uma área que não é da prefeitura. [...] Depois disso a gente vê o que é mais fácil para começar. É mais fácil plantar árvores para fazer um parque? Vamos começar por aí. É mais fácil começar pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA)? Vamos começar pela UPA”, afirmou.

O prefeito ainda disse que pretende ouvir a comunidade para fazer as primeiras intervenções no local. Ainda assim, ele não apresentou prazos específicos ou quais seriam as primeiras intervenções. 

Na última semana, o prefeito esteve em Brasília, onde se reuniu com os ministros Márcio França, de Portos e Aeroportos, e Esther Dweck, da Gestão e Inovação, e com o secretário de Gestão do Patrimônio da União, Lúcio Geraldo Andrade. A expectativa do Executivo Municipal é que a União acelere o repasse do terreno à PBH e que o processo seja concretizado nos próximos 40 dias.

Obras escalonadas


Fuad e o arquiteto Gustavo Penna, acompanhados de secretários e funcionários da PBH, percorreram a área do aeroporto de carro e depois assistiram a filmagens aéreas do terreno feitas com drones. O prefeito ressaltou o tamanho do local, cerca de três vezes maior que o Parque Municipal de BH e disse que as obras pretendidas na região acontecerão por etapas. Ele tratou a visita como um marco inicial para os projetos.

“Essa foi a conversa preliminar aqui com com o Gustavo pra gente poder tomar pé da situação, conhecer o aeroporto, que é muito grande. Vamos planejar agora uma implantação definitiva: o que vai ser e como vai ser. Assim vamos caminhando da primeira fase, para a segunda, para a terceira. Vamos ver o que a gente pode fazer. Eu espero que essa visita seja uma marca inicial”, disse o prefeito.

Fuad visita Aeroporto Carlos Prates
Prefeito e arquito Gustavo Penna acompanham imagens aéreas do terreno do aerorporto (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A. Press)


Desde a queda de um avião monomotor nos arredores do Aeroporto carlos Prates em 11 de março, Fuad Noman se pronuncia a favor da municipalização do terreno com o objetivo de construir moradias populares no local. Em entrevista após a visita desta terça, o prefeito reiterou o interesse, mas disse que, no plano de etapas para as obras no local, a construção de casas para a população de baixa renda deve ser uma das últimas intervenções.

“Belo Horizonte não tem grandes espaços para moradia e aqui tem espaços muito bons. Ele é talvez o nosso foco maior, mas é muito importante que a gente tenha colocado que nosso grande objetivo é criar para essa comunidade em torno do aeroporto é áreas de lazer, um parque, quadras de esportes, criar que áreas para crianças poderem se divertir, ter equipamentos públicos como a UPA, até um Centro de Saúde, uma escola infantil. Quer dizer, tem que fazer muita coisa, criar aqui um bairro novo praticamente e as moradias são o nosso ponto final. Com certeza não será o primeiro (investimento) porque ele precisa de projetos, de licitação, de Minha Casa, Minha Vida, mas está na nossa meta”, concluiu


Fuad voltou a falar que o espaço poderia abrigar cerca de 2 mil moradias e destacou que é preciso antes discutir questões de mobilidade antes de instalar mais moradores na região, que já é adensada.


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