A sessão no Congresso Nacional iria analisar 26 vetos presidenciais, três Projetos de Lei (PLN), incluindo o que garantiria o pagamento do piso nacional da enfermagem, e a instalação da CPMI. No entanto, a decisão de Pacheco atende ao pedido de parlamentares aliados ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que pedem mais tempo para aprimorar o mecanismo que viabilize o pagamento dos profissionais da saúde.
Já a oposição afirma que essa obstrução é uma estratégia dos aliados do governo para tentar negociar a retirada de assinaturas da CPMI. A tese dos bolsonaristas é de que o governo estaria com medo de uma investigação, devido a uma suposta omissão durante a invasão às sedes dos três poderes.
Para que a sessão conjunta ocorra, é necessário o mínimo de 85 deputados no plenário do Congresso, número que, segundo os parlamentares registravam nas redes sociais, chegou a passar de 145 pessoas.
Entre os deputados federais que entraram na reunião de Rodrigo Pacheco com as lideranças estavam: Nikolas Ferreira (PL-MG), Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Bia Kicis (PL-DF), Coronel Chrisóstomo (PL-RO), Julia Zanatta (PL-SC), e André Fernandes (PL-CE), responsável por articular a criação da CPMI.
Segundo a oposição, a CPMI possui assinaturas suficientes para ser instalada e, com a sessão no Congresso, a leitura seria "automática". O requerimento possui assinatura de 192 deputados (mínimo de 171) e de 35 senadores (mínimo de 27). Outros deputados criticam o presidente do Senado.