Jornal Estado de Minas

GENIAL/QUAEST

Pesquisa: para 31% dos brasileiros, principal problema do país é a economia

Além da avaliação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (19/4), mostrou que para 31% dos entrevistados a economia é o principal problema do Brasil. Em seguida, aparecem as questões sociais (22%), corrupção (12%), violência (12%), saúde/pandemia (12%) e educação (5%).





A percepção negativa sobre desemprego passou de 35% para 43% entre fevereiro e abril. Já sobre a inflação, 49% disseram esperar que o indicador aumente e 37% esperam que o poder de compra diminua. O levantamento ouviu 2.015 pessoas em 120 municípios das cinco regiões do país entre os dias 13 e 16 de abril. A margem de erro é de 2 pontos percentuais e o nível de confiabilidade de 95%.

Segundo Felipe Nunes, diretor da Quaest, Lula é mais bem avaliado entre os eleitores que votaram nele e os receios dos assuntos econômicos contribuem para o crescimento da avaliação negativa da gestão.
 
"Ao não fazer acenos para o eleitorado de centro e oposicionista, dá boas razões para que ele passe a buscar motivos para não gostar do que está vendo. A pesquisa mostra que a base lulista está calcificada e não vai abandoná-lo facilmente. Sem a ansiedade dos 100 dias, é esperado que Lula entre em menos bolas divididas e que o governo consiga divulgar melhor seu plano econômico", escreveu o especialista no Twitter.




 
 

Avaliação do governo Lula

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é avaliado positivamente por 36% dos entrevistados. Já a avaliação negativa passou de 20% para 29% entre fevereiro e abril. Os que avaliam a gestão como regular somam 29% e outros 6% não sabem ou não responderam.

A maior taxa de avaliação positiva se encontra no Nordeste, com 53%. Já a menor é no Sul, com 27%. Nas regiões Centro-Oeste e Norte, 33% enxergam a gestão como positiva e no Sudeste, 30%.
 
O levantamento mostra ainda que o petista continua mais bem avaliado entre o público feminino, com 38%. Entre os homens, 33% classificam o governo como positivo.