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Estado de Minas ALIADO DE LULA

Chefe do GSI se demite em meio a suspeitas de negligência no 8 de janeiro

Imagens do ministro-chefe General Gonçalves Dias sendo omisso com golpistas no Palácio do Planalto foram divulgadas nesta quarta-feira (19/4)


19/04/2023 17:25 - atualizado 20/04/2023 09:17

Nesta quarta-feira (19/4), o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI), General Gonçalves Dias, pediu demissão do cargo. A solicitação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ocorre após a divulgação de imagens que mostram ele sendo omisso com golpistas que invadiram o Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro.


Segundo a GloboNews, Lula aceitou o pedido do general e ainda vai oficializar a publicação no Diário Oficial da União. Em nota, a Secretaria de Comunicação Social (Secom) afirmou que as imagens do dia 8 de janeiro estão em poder da Polícia Federal, que tem, desde então, investigado e realizado prisões de acordo com ordens judiciais.


O governo afirma que está tomando todas as medidas que lhe cabem na investigação do episódio. Além de ressaltar que a orientação permanece a mesma: não haverá impunidade para os envolvidos nos atos criminosos de 8 de janeiro.

 

LEIA MAIS: Nikolas pede prisão de ministro do GSI filmado durante atos de 8 de janeiro 


Gonçalves Dias assumiu o GSI com a transição na presidência, ficando à frente do posto antes ocupado pelo General Augusto Heleno, figura aliada de Jair Bolsonaro. Dias já havia trabalhado na segurança de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em sua primeira passagem pela presidência.


General Gonçalves Dias e Lula
Gonçalves Dias está com Lula desde os primeiros mandatos do petista (foto: Ricardo Stuckert/PR)
A relação de Lula com o general exonerado e as imagens divulgadas nesta quarta aqueceram o discurso da oposição sobre suposta negligência do governo federal durante os ataques de vândalos em Brasília. Parlamentares bolsonaristas fazem coro pela abertura de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar os atos antidemocráticos do 8 de janeiro.


O Estado de Minas procurou o GSI e não obteve retorno até a publicação desta matéria.


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