O anúncio do reajuste de 33,3% na tarifa dos ônibus de BH acontece em meio a um amplo impasse entre Legislativo e Executivo na capital. No centro da disputa entre a prefeitura e a Câmara Municipal (CMBH) está um Projeto de Lei (PL) que determina novo subsídio para as empresas de ônibus da cidade, proposta que levanta divergências entre as partes.
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Na última sexta-feira (14/4), o prefeito Fuad Noman (PSD) e Gabriel protagonizaram novo embate após o chefe do Executivo cobrar celeridade na apreciação do PL 538/2023 no legislativo. O presidente da Câmara respondeu convocando o prefeito para discutir o assunto.
Logo após o anúncio da PBH informando sobre o aumento da passagem, Gabriel se pronunciou sobre a medida dizendo que “quem se alinha ao empresariado de ônibus se coloca contra o povo” e fazendo duras críticas ao prefeito.
"A decisão de aumentar a tarifa é exclusiva do Prefeito, que poderia ter decidido o contrário. Condicionar esse valor, que mais se assemelha a um assalto, ao Poder Legislativo é uma história que não cola, pois a cidade sabe como os empresários de ônibus atuam em Belo Horizonte há anos. É inaceitável para a cidade conviver com meio bilhão em subsídio, mais um aumento de passagem, sem qualquer mudança na qualidade da prestação de serviços, com um povo que sofre diariamente com um péssimo modelo", afirmou Gabriel.