A ida de Bolsonaro foi determinada, na última sexta-feira (14/4), pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. A medida atende ao pedido da Procuradoria-Geral da República, que estabeleceu que o ex-presidente seja ouvido em 10 dias.
Três dias após os atos que causaram depredações nas sedes dos Três Poderes e pedidos de intervenção militar, Bolsonaro compartilhou uma postagem, nas redes sociais, que questionava a lisura do sistema eleitoral brasileiro. Contudo, sem apresentar qualquer tipo de provas.
Alguns investigadores avaliaram que postagens deste tipo feitas pelo ex-presidente, de forma recorrente durante a eleição, e após o resultado, tenham estimulado os atos golpistas.
Esta é a segunda vez que o líder de extrema-direita será ouvido pela Polícia Federal neste mês. Anteriormente, ele falou sobre o inquérito que apura a suposta prática de crime por tentar diversas vezes liberar um conjunto de joias, avaliadas em R$ 16,5 milhões, e que entraram ilegalmente no Brasil junto à comitiva do ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque.