Primeiro, foi o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Agora, é a vez de o deputado federal Marcel Van Hattem (Novo) servir de inspiração para um personagem do escritor gaúcho Samir Machado de Machado, que está lançando o livro "O crime do bom nazista". A trama policial é ambientada em um dirigível vindo da Alemanha do Terceiro Reich, e conta com a presença da Baronesa Van Hattem na lista de passageiros.
"Eu precisava de nomes alemães, e 'Hattem' me lembra hate, 'ódio' em inglês. E, bem... a baronesa Van Hattem odeia bastante gente no livro. Não acompanho a carreira do político em questão, ele não me parece muito relevante no momento, para além do anedótico", detalhou Machado, em entrevista ao Estado de Minas.
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Já no livro "Homens elegantes", de 2016, foi o Conde de Bolsonaro que deu as caras nas páginas do escritor. "Escrevi 'Homens elegantes' entre 2013 e 2015, e como o protagonista era gay, precisava de um antagonista cujo nome remetesse imediatamente à homofobia, preconceito e ódio, posição que Bolsonaro parecia se alegrar em ocupar. Ele era apenas o ponto mais visível de discursos homofóbicos que vinham sendo normalizados, inclusive na imprensa - basta lembrar a infame coluna de J. R. Guzzo comparando homossexuais a cabras, publicada na revista 'Veja'", disse Machado.