A Polícia Federal (PF) adiou o depoimento de Anderson Torres, Ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, que estava previsto para as 14h, desta segunda-feira (24/). Os advogados afirmam que Torres não consegue "comparecer a qualquer audiência no momento por questões médicas durante uma semana".
Conforme informado pelo colunista Lauro Jardim, do O Globo, a decisão do delegado Flávio Reis atendeu ao pedido da defesa, devido ao "agravamento do quadro de saúde psíquico".
Torres está preso há 100 dias no 4ª Batalhão da Polícia Militar, no Gama, no Distrito Federal, acusado de omissão em relação aos atos golpistas, no entanto, o depoimento marcado para hoje investiga a atuação do político em bloqueios ilegais feitos no segundo turno das eleições de 2022.
De acordo com a defesa, após a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de manter Torres preso, o "estado emocional" do ex-secretário sofreu uma "drástica piora". Eles alegam que o quadro depressivo de Torres foi atestado por uma psiquiatra da Secretaria de Saúde do DF.
A defesa ainda aponta que, tão logo Torres esteja "recuperado", ele "pretende cooperar para o esclarecimento dos fatos em apuração".