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Estado de Minas CAFÉ COM EMPRESÁRIOS

Zema vai enviar privatizações à ALMG: 'É perigoso mantermos estatais'

Com críticas à Cemig, governador de Minas Gerais citou a privatização de empresas de energia elétrica e saneamento em outros estados


26/04/2023 13:20 - atualizado 26/04/2023 13:34
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Romeu Zema, em pé, fala para empresários, sentados em mesas redondas no Automóvel Clube
A declaração foi feita a empresários, durante encontro organizado pela ACMinas (foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)
O governador Romeu Zema (Novo) criticou, nesta quarta-feira (26/4), a existência de estatais e disse que vai enviar projetos para privatizações à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). 

A declaração foi feita a empresários, durante o encontro "Café com o governador", organizado pela Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas) no Automóvel Clube, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte.

“É perigoso nós mantermos empresas estatais. Muito perigoso porque, a qualquer momento, elas vão ser usadas como uma ferramenta política e não como uma ferramenta de desenvolvimento”, declarou Zema.

O governador revelou ainda que os projetos de privatização estão sendo debatidos com a mesa-diretora da Assembleia e devem ser encaminhados para os demais deputados nas próximas semanas.
“Minas ficou para trás. Hoje, a maioria dos estados no Brasil já privatizou as suas companhias de energia elétrica e muitos já privatizaram as suas empresas de saneamento, que, no final das contas, acabam prestando um serviço melhor do que a empresa estatal”, afirmou sem mencionar a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa).

Zema volta a criticar a Cemig

O governador de Minas Gerais citou nominalmente a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) para justificar a privatização de estatais. 

“Se fosse uma empresa privada, ela não teria feito essas aventuras que só alguém que não tem noção de mercado faz”, declarou Zema. 
De acordo com o chefe do Executivo mineiro, a Cemig investiu em outros estados do Brasil ao longo dos últimos 15 anos, deixando de aplicar recursos em Minas Gerais.

“Quatro investimentos juntos deram um prejuízo fiscal tributário de R$ 12 bilhões. E se corrigir o valor, ultrapassa R$ 40 bilhões”, afirmou.


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