Durante a sessão, Damares alegou que o Ministério dos Direitos Humanos é difícil de ser coordenado e rebateu algumas informações levantadas pelo ministro Silvio Almeida. Uma das críticas da senadora era referente à afirmação do ministro de que a Comissão de Anistia foi abandonada.
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Ainda de acordo com Damares, ela aprecia o ministro Silvio Almeida e disse que torce para que ele "dê certo" no cargo, mas aponta que faltam "ações" e "informações". Algumas das cobranças feitas pela senadora foram voltadas para o Conselho do Direito dos Idosos e Conselho Tutelar, que, para ela, não teve "nenhuma ação nos últimos quatro meses".
Ao responder à senadora Damares, Silvio Almeida disse que também deseja nutrir compaixão pelas pessoas, "não importa o que elas façam".
"Senadora Damares, a senhora falou em compaixão. Esse é um sentimento que eu também quero nutrir pelas pessoas, por todas elas, não importa o que elas façam. Eu quero também ter compaixão pela senhora. É um exercício que eu faço todos os dias quando adentro no ministério. Mas que a compaixão não seja sinônimo de impunidade. A compaixão não será sinônimo de irresponsabilidade", disparou a senadora.
Minutos antes, ela e o senador Eduardo Girão (Novo-CE) ofereceram uma réplica de um feto ao ministro. Silvio interrompeu o parlamentar para repudiar o ato, o qual ele chamou de "escárnio".
Na sequência, o ministro Silvio disse que se a ministra quiser discutir "números", ele está disposto, e apresentou alguns dados. Em seguida, ele rebateu as críticas da ex-ministra dos Direitos Humanos, alegando que a comissão foi sim "abandonada" e ainda apontou que o governo antecessor não distribuía a verba necessária para conselhos, e por isso ele diz que está "reconstruindo" alguns projetos do ministérios.
"Isso é ação concreta, ou seja, não é ficar fazendo live, ficar fazendo agito. É a gente reconstruir o direito administrativo e as questões orçamentárias do ministério. Isso é gestão". "Reconstruir o que foi destruído leva tempo", disse.