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Estado de Minas OURO PRETO

Ministra Cármen Lúcia discursa em defesa da liberdade em Ouro Preto

Durante cerimônia para resgaste histórico da inconfidente Hipólita Jacinta, Cármen Lúcia destaca ações contra fake news


30/04/2023 04:00 - atualizado 30/04/2023 15:48

A ministra Cármen Lúcia, do STF, depositou caixa com terra na lápide de Jacinta Hipólita
A ministra Cármen Lúcia, do STF, depositou caixa com terra na lápide de Jacinta Hipólita (foto: LEANDRO COURI/EM/D.A.PRESS)

A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), prestigiou, ontem, em Ouro Preto, a solenidade de resgate histórico de Hipólita Jacinta Teixeira de Melo, única mulher a participar ativamente da Inconfidência Mineira, entre 16 homens. A magistrada depositou uma caixa com terra da Fazenda Morro Alto, propriedade onde a inconfidente viveu, para o descerramento da lápide no Panteão dos Inconfidentes, no Museu da Inconfidência. No evento, a ministra fez discurso em defesa da liberdade inspirado na história de Hipólita, “silenciada historicamente”.

“Nos últimos 15 dias, pelo menos todo mundo viu um grande assunto no Brasil, um projeto de lei para regulamentar as novas mídias, para que todo mundo tenha direito à realidade dos fatos e que a história não tenha que reescrever apenas 200 anos depois daquilo que aconteceu e nos nortear. É a principal preocupação da humanidade hoje. Queremos seres humanos livres e que o conhecimento seja um degrau a mais na possibilidade de libertação, de transformação para a melhoria do ser humano”, afirmou a Carmen Lúcia.

A cantora Zélia Duncan também esteve presente no evento e cantou uma canção em homenagem a Hipólita. O Projeto de Lei 2.630/2020, conhecido como projeto das fake News, mencionado pela magistrada, está em tramitação na Câmara dos Deputados. Ele cria medidas de combate à disseminação de conteúdo falso nas redes sociais, como Facebook e Twitter, e nos serviços de mensagens privadas, como WhatsApp e Telegram, excluindo-se serviços de uso corporativo e e-mail.

A reabilitação de Hipólita Jacinta ocorre 234 anos após a Inconfidência Mineira, o mais importante movimento anticolonial e republicano do Brasil que emergiu das Minas Gerais contra a derrama e a dominação da Coroa portuguesa. A historiografia resgatou a participação dela, a quem foi imposto apagamento, com a inclusão do seu nome, ontem, no Panteão da Inconfidência, no Museu da Inconfidência, onde estão sepultados Tiradentes e outros inconfidentes.






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