O historiador e comentarista político Marco Antônio Villa, da CNN, criticou a campanha da bancada evangélica da Câmara dos Deputados contra a PL das Fake News (PL 2630/20), que regula a internet. Ele atribuiu as polêmicas acerca da proposta aos parlamentares religiosos.
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Com apoio de Bolsonaro e Nikolas, Bruno Engler vai concorrer à PBHGoogle acentua campanha contra PL das Fake News: "Pode aumentar a confusão"5 pontos polêmicos do PL das Fake NewsPresidente da CNBB 'Igreja não é esquerda ou direita, Evangelho é o centro'Governo diz que Google quer 'atropelar' discussão sobre PL das Fake NewsRegina Duarte sobre o Governo Lula: 'Bem abaixo das piores expectativas'O historiador também criticou a postura do Google, que tem impulsionado conteúdo contrário ao texto que tramita entre os deputados federais. “A empresa coloca a sua posição, não vejo problema. Ela não pode dirigir, é claro, o pesquisador ao que ela quer”, disse.
Villa também classificou a ligação religiosa com a política como um “monstro” que é preciso ser enfrentado. “Não podemos ser uma república teocracia, quem decide são partidos políticos. Para ser candidato é preciso filiação partidária, não filiação religiosa. Temos que enfrentar esse monstro que foi criado por nós e incentivado por políticos a cada dois anos”, destacou o comentarista que também ressaltou que isso não significa ser ateu.
No sábado (29/4), a Frente Parlamentar Evangélica (FPE) afirmou que orienta seus membros a votarem contra a PL das Fake News, que pode ser levado a plenário nesta terça-feira (2/5).
"A FPE entende que a defesa de suas pautas ligadas à fé cristã são inegociáveis, e o parlamentar genuinamente cristão compreende isso, e nunca negociará o sagrado direito de garantir a liberdade religiosa e democrática, individual e coletiva conforme preceitua a Carta Magna", diz a bancada no documento, assinado pelo presidente da Frente, deputado Eli Borges (PL-TO).