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Estado de Minas PL DAS FAKE NEWS

'Religião não pode se sobrepor às regras', diz comentarista da CNN

O historiador Marco Antônio Villa criticou a postura da Bancada Religiosa contra a PL das Fake News e disse que a religião não pode pautar a sociedade


02/05/2023 09:38 - atualizado 02/05/2023 10:37

Marco Antonio Villa
Villa também afirmou o Google não pode interferir na discussão da PL (foto: Reprodução/CNN)
O historiador e comentarista político Marco Antônio Villa, da CNN, criticou a campanha da bancada evangélica da Câmara dos Deputados contra a PL das Fake News (PL 2630/20), que regula a internet. Ele atribuiu as polêmicas acerca da proposta aos parlamentares religiosos.

“A discussão das fake news mistura princípios morais religiosos com as regras da ordem legal e, principalmente, da ordem constitucional. Ou seja, as regras ‘internas’ de uma religião não podem se sobrepor às regras da sociedade, em outras palavras, o ordenamento legal de uma sociedade”, argumentou Villa.

O historiador também criticou a postura do Google, que tem impulsionado conteúdo contrário ao texto que tramita entre os deputados federais. “A empresa coloca a sua posição, não vejo problema. Ela não pode dirigir, é claro, o pesquisador ao que ela quer”, disse.

Villa também classificou a ligação religiosa com a política como um “monstro” que é preciso ser enfrentado. “Não podemos ser uma república teocracia, quem decide são partidos políticos. Para ser candidato é preciso filiação partidária, não filiação religiosa. Temos que  enfrentar esse monstro que foi criado por nós e incentivado por políticos a cada dois anos”, destacou o comentarista que também ressaltou que isso não significa ser ateu.

No sábado (29/4), a Frente Parlamentar Evangélica (FPE) afirmou que orienta seus membros a votarem contra a PL das Fake News, que pode ser levado a plenário nesta terça-feira (2/5). 

"A FPE entende que a defesa de suas pautas ligadas à fé cristã são inegociáveis, e o parlamentar genuinamente cristão compreende isso, e nunca negociará o sagrado direito de garantir a liberdade religiosa e democrática, individual e coletiva conforme preceitua a Carta Magna", diz a bancada no documento, assinado pelo presidente da Frente, deputado Eli Borges (PL-TO).


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