O ex-policial militar Max Guilherme e Sergio Cordeiro, seguranças e assessores especiais do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foram presos pela Polícia Federal (PF), na Operação Venire, deflagrada na manhã desta quarta-feira (3/5). A investigação é sobre um grupo suspeito de inserir dados falsos de vacinação contra a COVID-19 nos sistemas do Ministério da Saúde.
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De acordo com a PF, a inclusão dos dados falsos aconteceu entre novembro de 2021 e dezembro de 2022. Com a falsificação dos dados, os beneficiados conseguiram emitir certificados de vacinação e burlar restrições sanitárias impostas pelo Brasil e pelos Estados Unidos.
A PF acredita que o objetivo do grupo seria "seria manter coeso o elemento identitário em relação a suas pautas ideológicas, no caso, sustentar o discurso voltado aos ataques à vacinação contra a COVID-19".
O nome da operação deriva do princípio “Venire contra factum proprium”, que significa "vir contra seus próprios atos", "ninguém pode comportar-se contra seus próprios atos". É um princípio base do Direito Civil e do Direito Internacional, que veda comportamentos contraditórios de uma pessoa.
O nome da operação
O nome da operação deriva do princípio “Venire contra factum proprium”, que significa "vir contra seus próprios atos", "ninguém pode comportar-se contra seus próprios atos". É um princípio base do Direito Civil e do Direito Internacional, que veda comportamentos contraditórios de uma pessoa.