A Polícia Federal (PF) apreendeu o celular do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), na manhã desta quarta-feira (4/5). Ele é alvo de um mandado de busca de apreensão.
ajudante de ordens de Jair, tenente-coronel Mauro Cid Barbosa, e os seguranças e assessores especiais, Max Guilherme e Sergio Cordeiro.
A Operação Venire investiga um grupo suspeito de inserir dados falsos de vacinação contra a COVID-19 no sistema do Ministério da Saúde. Na mesma operação, também foi preso o Operação
A Polícia Federal cumpre 16 mandados de busca e apreensão e seis de prisão preventiva, em Brasília e no Rio de Janeiro.
De acordo com a PF, a inclusão dos dados falsos aconteceu entre novembro de 2021 e dezembro de 2022. Com a falsificação dos dados, os beneficiados conseguiram emitir certificados de vacinação e burlar restrições sanitárias impostas pelo Brasil e pelos Estados Unidos.
- Ricardo Kertzman: Bolsonaro é alvo da PF: estranho seria se isso jamais ocorresse
A PF acredita que o objetivo do grupo seria "seria manter coeso o elemento identitário em relação a suas pautas ideológicas, no caso, sustentar o discurso voltado aos ataques à vacinação contra a COVID-19".
O nome da operação
O nome da operação deriva do princípio “Venire contra factum proprium”, que significa "vir contra seus próprios atos", "ninguém pode comportar-se contra seus próprios atos". É um princípio base do Direito Civil e do Direito Internacional, que veda comportamentos contraditórios de uma pessoa.