A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) afirmou que a Polícia Federal (PF) não apreendeu o seu celular durante o mandado de busca e apreensão em sua casa, apenas o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Além disso, Michelle afirmou que entre os seus familiares, apenas ela foi vacinada contra a COVID-19.
tenente-coronel Mauro Cid Barbosa, e os seguranças e assessores especiais, Max Guilherme e Sergio Cordeiro.
A Operação Venire investiga um grupo suspeito de inserir dados falsos de vacinação contra a COVID-19 no sistema do Ministério da Saúde. A mesma operação também prendeu o ajudante de ordens de Jair,"Hoje a PF fez uma busca e apreensão na nossa casa, não sabemos o motivo e nem o nosso advogado teve acesso aos autos. Apenas o celular do meu marido foi apreendido. Ficamos sabendo, pela imprensa que o motivo seria "falsificação de cartão de vacina" do meu marido e de nossa filha Laura. Na minha casa, apenas eu fui vacinada.", informou Michelle Bolsonaro em seu Instagram.
Operação
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De acordo com a PF, a inclusão dos dados falsos aconteceu entre novembro de 2021 e dezembro de 2022. Com a falsificação dos dados, os beneficiados conseguiram emitir certificados de vacinação e burlar restrições sanitárias impostas pelo Brasil e pelos Estados Unidos.
A PF acredita que o objetivo do grupo seria "seria manter coeso o elemento identitário em relação a suas pautas ideológicas, no caso, sustentar o discurso voltado aos ataques à vacinação contra a COVID-19".
O nome da operação
O nome da operação deriva do princípio "Venire contra factum proprium", que significa "vir contra seus próprios atos", "ninguém pode comportar-se contra seus próprios atos". É um princípio base do Direito Civil e do Direito Internacional, que veda comportamentos contraditórios de uma pessoa.