(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas TRATAMENTO CORDIAL

Bolsonaro diz que celular apreendido não tem senha: "Nada a esconder"

Ex-presidente ainda afirmou que não ficaria surpreso se alguém tivesse forjado seu cartão de vacina para lhe prejudicar


03/05/2023 14:19 - atualizado 03/05/2023 14:23

Jair Bolsonaro
Bolsonaro afirmou que sentiu constrangimento em alguns políciais que foram a sua casa (foto: Reprodução/AFP)
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que recebeu os agentes da Polícia Federal (PF) em sua casa, na manhã desta quarta-feira (3/5), e que a interação foi muito cordial, sendo tratado “muito bem”. Ao entregar seu celular que seria apreendido, ele afirmou que o aparelho nunca possuiu senha, já que não tem “nada a esconder”.

Em entrevista ao Programa Pânico, da Jovem Pan, o ex-presidente detalhou como foi a operação em sua casa em Brasília. “Por volta das 6h15 da manhã tocaram a campainha. Ao entrarem, fui tratado muito bem. Em nenhum momento houve um exagero, voz mais alta, falta de educação, muito pelo contrário”, destacou Bolsonaro, que disse ter sentido constrangimento em alguns policiais.

“Perguntei o motivo e falei que a casa estava à disposição. Então eles fizeram uma varredura na casa, buscando documentos, mídias sociais. Pegaram meu telefone e perguntaram a senha e eu falei ‘olha, meu telefone nunca teve senha' ", continuou Bolsonaro, que ainda disse que confessou não ter se vacinado, principalmente após ter lido a “bula da Pfizer”.
 
Questionado sobre o fato de que algum funcionário de sua confiança poderia ter adulterado seu cartão de vacinação, com o intuito de lhe prejudicar, Bolsonaro afirmou que não duvida de nada. “A situação atual do Brasil, eu acho que a pessoa tem que ser muito desinformada para se surpreender com alguma coisa”, disse.

Na manhã, a Operação Venire cumpriu 26 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisões preventivas, cumpridos em Brasília e no Rio de Janeiro. As diligências buscam esclarecer a ação de associação criminosa criada para prática dos crimes de implantação de dados falsos de vacinação contra a COVID-19.

O tenente-coronel Mauro Cid Barbosa, ex-ajudante de ordens do ex-presidente, dois assessores especiais, seguranças do ex-presidente Bolsonaro, e um ex-secretário de saúde do RJ foram presos. Segundo a Polícia Federal, os fatos configuram em tese os crimes de infração de medida sanitária preventiva, associação criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informação e corrupção de menores.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)