O documento de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teria sido adulterado às vésperas do autoexílio dele nos Estados Unidos, no fim do ano passado. Segundo a investigação da Polícia Federal, o registro falso de imunização do ex-chefe do Planalto e de sua filha, Laura, foi incluído no sistema do Sistema Único de Saúde (SUS) em 21 de dezembro de 2022 - reta final do mandato. A informação foi adiantada pelo jornal O Globo e confirmada pelo Correio.
Segundo a colunista Malu Gaspar, de O Globo, Os dados foram apagados apenas seis dias depois, no dia 27, três dias antes de o então presidente, sua esposa, Michelle, e Laura decolarem de Brasília rumo à Flórida no avião presidencial.
Em 30 de dezembro de 2022, Bolsonaro viajou para os EUA para não passar a faixa presidencial ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele voltou ao Brasil em março.
Com 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva cumpridos em Brasília e no Rio de Janeiro, a Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quarta-feira (3/5), a Operação Venire.
Com 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva cumpridos em Brasília e no Rio de Janeiro, a Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quarta-feira (3/5), a Operação Venire.
Segundo a corporação, o objetivo é "esclarecer atuação de associação criminosa constituída para a prática dos crimes de inserção de dados falsos de vacinação contra a COVID-19 nos sistemas SI-PNI e RNDS do Ministério da Saúde". Um dos endereços alvo de busca e apreensão foi a casa do ex-presidente Jair Bolsonaro. O ex-ajudante Mauro Cid foi preso.