O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes determinou que o passaporte do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fosse apreendido devido às investigações feitas pela Polícia Federal que "identificaram a constituição de uma associação criminosa (...) para a prática de crimes de inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas (...) do Ministério da Saúde".
A decisão também ordena que sejam apreendidos armas, munições, computadores, tablets, celulares, dispositivos eletrônicos e qualquer outro material relacionados ao caso.
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São esperados, além do ex-presidente brasileiro, o lusitano André Ventura, os italianos Matteo Salvini e a primeira-ministra Giorgia Meloni, o espanhol Santiago Abascal e outros líderes europeus deste campo.
Operação Venire
Além de Bolsonaro, as outras 15 pessoas que foram alvo de buscas e apreensões da Operação Venire, nesta quarta-feira (3/5) também tiveram bens retidos pela polícia.
O ex-major do Exército Ailton Gonçalves; o tenente-coronel Mauro Cid; ex-sargento do Bope e segurança de Bolsonaro, Max Guilherme; o capitão da reserva do Exército, Sérgio Cordeito; segundo-sargento reformado do Exército, Luis Marcos dos Reis; e o secretário municipal de Governo de Duque de Caxias, no interior do Rio de Janeiro, João Carlos de Sousa Brecha foram presos.