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Estado de Minas OPERAÇÃO VENIRE

Moraes determina apreensão do passaporte e armas de Bolsonaro

A falta de acesso ao passaporte pode impedir que Bolsonaro participe da cúpula mundial de líderes de extrema-direita, neste mês, em Lisboa


03/05/2023 18:06 - atualizado 03/05/2023 18:25

Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), acompanhado do segurança Max Guilherme (à esquerda) e de Mauro Cid, ajudante de ordens (à direita)
Passaporte e eletrônicos do ex-presidente Jair Bolsonaro foram apreendidos pela Polícia Federal nesta quarta-feira (3/5); seis integrantes do governo Bolsonaro foram presos (foto: Evaristo Sá/AFP)
O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes determinou que o passaporte do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fosse apreendido devido às investigações feitas pela Polícia Federal que "identificaram a constituição de uma associação criminosa (...) para a prática de crimes de inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas (...) do Ministério da Saúde".

A decisão também ordena que sejam apreendidos armas, munições, computadores, tablets, celulares, dispositivos eletrônicos e qualquer outro material relacionados ao caso.

A falta de acesso ao passaporte pode impedir que Bolsonaro participe da cúpula mundial de líderes de extrema-direita promovida pelo partido português 'Chega', nos dias 13 e 14 de maio, em Lisboa.
  • Internet comemora apreensão do passaporte de Bolsonaro
São esperados, além do ex-presidente brasileiro, o lusitano André Ventura, os italianos Matteo Salvini e a primeira-ministra Giorgia Meloni, o espanhol Santiago Abascal e outros líderes europeus deste campo.

Operação Venire


Além de Bolsonaro, as outras 15 pessoas que foram alvo de buscas e apreensões da Operação Venire, nesta quarta-feira (3/5) também tiveram bens retidos pela polícia.


O ex-major do Exército Ailton Gonçalves; o tenente-coronel Mauro Cid; ex-sargento do Bope e segurança de Bolsonaro, Max Guilherme; o capitão da reserva do Exército, Sérgio Cordeito; segundo-sargento reformado do Exército, Luis Marcos dos Reis; e o secretário municipal de Governo de Duque de Caxias, no interior do Rio de Janeiro, João Carlos de Sousa Brecha foram presos.


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