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Estado de Minas OPERAÇÃO VENIRE

Janones questiona embaixada dos EUA 'se certificados falsos foram usados'

Certificados de vacinação em nome de Bolsonaro e de sua filha Laura Bolsonaro foram emitidos dias antes deles embarcarem para Orlando


03/05/2023 21:20 - atualizado 03/05/2023 21:54

Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)
Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é alvo de Operação Venire da Polícia Federal para apurar a inclusão de dados falsos no sistema do Ministério da Saúde (foto: Mauro Pimentel/AFP)
O deputado federal André Janones (Avante-MG) afirmou em suas redes sociais que enviou ofício à embaixada dos Estados Unidos no Brasil para saber informações sobre o potencial uso dos supostos documentos falsos do ex-presidente Jair Bolsonaro.



"Queremos saber se os certificados falsos foram usados. Se não, quais outros documentos foram apresentados. Se falam em ‘atestado’ da menor. Qual a contraindicação foi alegada? Seria falso esse documento também?", postou o político mineiro.


A Operação Venire busca averiguar ação de uma organização criminosa criada para a implantação de dados falsos de vacinação contra a COVID-19 nos sistemas do Ministério da Saúde com o intuito de beneficiar pessoas para viajar aos Estados Unidos e transitar em locais que exigiam a vacinação no Brasil.

Certificados em nome de Bolsonaro e de sua filha Laura Bolsonaro foram emitidos dias antes deles embarcarem para Orlando. Dias depois, os dados foram deletados do sistema.

Bolsonaro negou ter se vacinado e alegou que um atestado médico foi utilizado pela filha que não poderia ser imunizada por um problema de saúde.

De acordo com a Polícia Federal, caso as investigações confirmem a falsificação dos cartões de vacina, as práticas configuram crimes de infração de medida sanitária preventiva, associação criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informação e corrupção de menores.

Na manhã desta quarta-feira (3/5), policiais cumpriram mandado de busca e apreensão na casa do ex-presidente Bolsonaro e prenderam o tenente-coronel Mauro Cid Barbosa, ex-ajudante de ordens do ex-presidente. Dois assessores especiais, seguranças do ex-presidente Bolsonaro e outras duas pessoas envolvidas, também estão presos. 


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