Jornal Estado de Minas

"É A POLÍCIA FEDERAL"

Hasselmann faz novo vídeo após PF na casa de Bolsonaro: 'Toc toc toc'

A ex-deputada federal Joice Hasselmann regravou a sua "famosa" fala 'toc, toc, toc' que repercutiu nas redes sociais, nessa quarta-feira (3/5), após a operação da Polícia Federal (PF) na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O vídeo famoso da a ex-parlamentar foi gravado durante uma sessão na tribuna da Câmara dos Deputados, no ano passado. No entanto, ontem ela regravou a fala e contextualizou com os fatos recentes.  

"Toc, toc, toc... é a Polícia Federal, Bolsonaro. Eu bem que avisei", escreveu Hasselman em suas redes sociais. "Essa sequência de frases foram ditas por mim, no ano passado, na tribuna da Câmara dos Deputados, e se tornaram realidades hoje. A PF fez buscas e apreensões na casa de Bolsonaro e de quebra, prendeu o tenente-coronel Mauro Cid", contextualizou. 





No vídeo, Hasselmann que é ex-aliada do presidente, disse que o ex-presidente troca de celular de dois em dois meses. "para não guardar provas contra si mesmo, desde que assumiu a Presidência foi assim". Ela ainda afirma que alguns aparelhos foram jogados no mar.

"O caso é grave, asqueroso, mas é só a pontinha do iceberg. Anotem aí, Bolsonaro vai ouvir muitas e muitas vezes o 'toc, toc, toc' da Polícia Federal, até ser colocado  na caixinha com grades, onde merece estar.", finaliza o vídeo.

 
Hasselmann, em meio a críticas sobre a condução da pandemia da COVID-19, rompeu a relação com Bolsonaro





Operação contra Bolsonaro

  
Ontem o ex-presidente Jair Bolsonaro foi um dos alvos da investigação da Polícia Federal, que apura um grupo suspeito de inserir dados falsos de vacinação contra a COVID nos sistemas do Ministério da Saúde. 
 
A corporação realizou busca e apreensão na residência de 16 investigados, incluindo a de Jair Bolsonaro, e que culminou na prisão de seis pessoas. Parte delas trabalharam diretamente com Jair Bolsonaro na presidência.
 
A PF apura se os dados de cartão de vacinação do ex-presidente e de sua filha, Laura Bolsonaro, de 12 anos, foram alterados. Investigações da corporação indicam que os dados falsos foram incluídos nos sistemas do Ministério da Saúde, com o 
auxílio de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente.