Um grupo de cinco senadores visitou o ex-ministro da Justiça Anderson Torres na prisão neste sábado (6/5). Os parlamentares são Eduardo Gomes, Rogério Marinho, Magno Malta e Jorge Seif, todos do PL, e Márcio Bittar, do União Brasil. Uma nova visita de senadores está prevista para o domingo (7/5).
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Rogério Marinho também se manifestou após a visita. No Twitter, ele disse que "a libertação de Anderson é um ato de justiça e de humanidade".
No total, 38 senadores conseguiram permissão do STF para visitar Torres. Dentre eles estão Tereza Cristina, Ciro Nogueira, Damares Alves, Hamilton Mourão e Sérgio Moro.
Flávio Bolsonaro e Marcos do Val foram proibidos visitar o ex-ministro. A avaliação do ministro do STF, Alexandre de Moraes, foi que há conexão entre o caso de Anderson Torres e as investigações nas quais os dois estão envolvidos. Flávio reclamou da decisão.
Anderson Torres não será transferido para hospital. Na mesma decisão, Moraes determinou que Torres permanecerá preso no batalhão da PM em Brasília. A defesa de Torres havia pedido sua transferência para um hospital penitenciário.
O ex-ministro tem crises de ansiedade e está tomando remédios. Preso desde o dia 14 de janeiro, Anderson Torres está tomando oito comprimidos por dia para conter crises de ansiedade, segundo relatório médico obtido pelo UOL.
Ele foi preso após os ataques de 8 de janeiro. Ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal (DF), Torres está preso sob suspeita de ter sido conivente e omisso diante dos ataques aos prédios dos Três Poderes em Brasília.