Um grupo de aliados do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (foto) (Novo), começou a montar equipe para nacionalizar o nome de Zema e propagandear a gestão. Nos partidos com um viés mais conservador, a aposta é a de que o ex-presidente Jair Bolsonaro terminará preso e, assim, o caminho ficará livre para outros atores. Do trio mais citado para 2026, Zema é o único de um grande colégio eleitoral que não terá a opção de disputar a reeleição.
Veja bem...
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, pode concorrer a mais mandato estadual. A história, até aqui, foi cruel com os governadores paulistas que deram as costas a mais quatro anos no governo local, de olho na Presidência da República. Nenhum venceu. Nesse cenário, melhor não arriscar.
Uma agenda de US$ 6 bilhões
Na reunião dos países sul-americanos, em 30 de maio, o presidente Lula quer aproveitar a bilateral com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, para colocar em prática a retomada do diálogo e a agenda potencial de exportações para a Venezuela, que hoje não chega nem a um terço desse valor.
A receber, US$ 1 bilhão
O governo brasileiro também pretende retomar a conversa para o pagamento da dívida que a Venezuela tem para com organismos brasileiros que, segundo cálculos dos diplomatas, já ultrapassou a casa dos milhões de dólares. A avaliação geral de diplomatas experientes é a de que Bolsonaro errou e muito ao não dialogar com o governo oficial do país e insistir em manter relações com quem não tinha a chave do cofre.
De novo, a réplica de feto
A réplica do feto que causou alvoroço há duas semanas quando o senador Eduardo Girão (Novo-CE) ofereceu o boneco ao ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, durante audiência no Senado, voltou a ser mostrada em público. Desta vez num evento, ontem, com políticos e grupos conservadores em Belo Horizonte. Girão disse à plateia que presenteou diversas autoridades em Brasília com o objeto. (Bernardo Estillac)
“Bebezinho”
Segurando o boneco, Girão detalhou: “Quando você mostra, você materializa. Eu já entreguei esse bebezinho para ministros do Supremo em sabatinas no Senado. Eu vou dizer uma coisa para vocês, ali no Senado eu já entreguei para pelo menos uns 80% dos senadores. Eu fui de gabinete em gabinete logo que cheguei no Senado”, disse o senador durante palestra.
Depois do saneamento...
Cresce a pressão da “bancada da bala” para derrubar os decretos de Lula sobre as armas. Eles já sabem que não conseguirão voltar aos tempos do presidente Jair Bolsonaro, mas querem algo que libere um pouco mais o acesso. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), até aqui, tem feito “cara de paisagem” a esses pedidos. Afinal, Lira já enfrenta tensão demais entre bolsonaristas e petistas para colocar mais esse na roda.
Mantenha distância, mas...
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, não estava na capital paulista para receber o ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele estava no Sul do país, para um casamento. Tarcísio é visto no Republicanos como uma promessa para o Planalto. E, nesse sentido, precisa se equilibrar entre manter a cortesia e a lealdade ao ex-presidente, mas não abrir mão da própria agenda para atender o ex-chefe.
Confusão mesmo na unanimidade
A Câmara Municipal de BH aprovou de forma unânime na sexta-feira o projeto de lei que permite que a prefeitura encampe o serviço de ônibus na capital. Isso não significa que não houve bate-boca no plenário. Antes da votação, o vereador Pedro Patrus (PT) ironizou o colega Bráulio Lara (Novo) por ter se apresentado favoravelmente à proposta: “eu gostaria de parabenizar a posição que realmente veio admitir a importância do Estado no transporte público. É fundamental que o partido Novo realmente admita que o Estado forte é importante para as políticas públicas e mobilidade da nossa cidade”, disse. Lara foi novamente à tribuna para se defender e disse que o PT defende um governo perdulário e corrupto. (B.E)