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Estado de Minas SAÚDE PÚBLICA

Ministra diz que é hora de intensificar vacinação contra COVID-19

Nísia Trindade fez pronunciamento na TV na noite deste domingo (7/5) e afirmou que 'muitas vidas poderiam ter sido salvas' com medidas sanitárias corretas


07/05/2023 20:15 - atualizado 08/05/2023 10:07

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou ontem que o Brasil deve intensificar a vacinação contra a COVID-19, após a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar o fim da emergência sanitária de importância internacional em razão da estabilização de óbitos e novas infecções no mundo. Nísia lembrou que a doença avança principalmente em pessoas que não foram imunizadas e que podem surgir novas variantes do vírus.

 

Sem citar nomes, a ministra criticou a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. De acordo com ela, “muitas vidas poderiam ter sido salvas” se as medidas sanitárias corretas tivessem sido tomadas durante a disseminação da doença no Brasil. As declarações ocorreram em pronunciamento transmitido em cadeia nacional de rádio e televisão.

 

“Depois de termos passado por um período tão doloroso, nosso país recebe essa notícia com esperança. Ainda vamos conviver com a COVID-19, com suas variantes e mutações. Mas temos, há mais de um ano, a prevalência da variante Omicron”, disse Nísia.

 

A ministra da Saúde destacou que o cenário atual permite o funcionamento da sociedade sem restrições. “Mas temos um cenário de estabilidade de óbitos e internações, em razão da vacinação. As infecções pelo vírus vão continuar. É hora de intensificar a vacinação. As hospitalizações e óbitos pela covid ocorrem principalmente em indivíduos que não tomaram as vacinas recomendadas... Essa é a forma mais segura de proteger nossa população”, disse.

 

Vidas perdidas na pandemia 

 

print da tela do pronunciamento da ministra da saúde na noite de 7/5 sobre covid. Ministra Nísia Trindade
Nísia Trindade (Saúde) afirmou em pronunciamento na TV que "ainda vamos conviver com a COVID-19" e "suas variantes e mutações" (foto: Reprodução da TV)
A titular da pasta lembrou que o Brasil registrou 700 mil mortes em razão da pandemia, uma das maiores taxas do mundo. “O pior impacto foi a perda de tantas vidas e saber que muitas poderiam ter sido salvas. Infelizmente, no Brasil, perdemos 700 mil pessoas. 2,5% da humanidade vive em nosso país, mas tivemos 11% das mortes registradas. Não podemos esquecer, precisamos preservar nossa memória, para construir um futuro digno”, afirmou.

 

Ela agradeceu profissionais de saúde, gestores e cientistas que atuaram no período. “Mesmo com todos os desmontes da ciência e tecnologia, nossas universidades não mediram esforços na busca de soluções. Devemos agradecer também aos governadores e prefeitos que não se renderam ao negacionismo.”

 

Na sexta-feira, a OMS declarou o fim da emergência sanitária de importância internacional em razão da disseminação do coronavírus no mundo. Não cabe à entidade declarar o fim da pandemia, mas a mudança de status representa um importante avanço na redução de casos, em razão do nível de imunização obtido pela humanidade com a aplicação de vacinas, assim como a adoção de medidas sanitárias, como uso de máscaras e higienização das mãos. 


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