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Estado de Minas JUSTIÇA

Gilmar Mendes: 'Sergio Moro é uma pessoa que gosta muito de dinheiro'

Ministro do STF lembrou a denúncia de extorsão de Tacla Duran, que acusa Moro de cobrar US$ 5 milhões para não prendê-lo na Lava-Jato


09/05/2023 15:18 - atualizado 09/05/2023 15:34
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Gilmar Mendes e Sergio Moro
Gilmar Mendes rebateu a acusação de venda de Habeas Corpus lembrando que Moro é acusado de vender decisões judiciais na Lava Jato (foto: Fellipe Sampaio SCO/STF/Waldemir Barreto/Agência Senado)
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, voltou a comentar o vídeo em que o senador Sergio Moro (União-PR) o acusou de vender Habeas Corpus, durante entrevista para o programa Roda Viva, da TV Cultura, nessa segunda-feira (9/5). Pela declaração, o ex-juiz foi denunciado pela Procuradoria Geral da República (PGR) e é investigado pelo Supremo.

Gilmar Mendes atacou o ex-juiz dizendo que a declaração dele é muito estranha, já que Moro é acusado de tentar extorquir o advogado Rodrigo Tacla Duran, pedindo a ele US$ 5 milhões para que não fosse preso no âmbito da Operação Lava Jato. “Quem tem problema de acusação de venda de decisões é Sérgio Moro. Além do que ele é uma pessoa que, como nós vimos, gosta muito de dinheiro. Ele inventou a Alvarez & Marsal no Brasil”, disse.

Gilmar Mendes lembrou que a empresa de consultoria passou a prestar serviços de recuperação judicial para empresas que quebraram durante as investigações da Lava-Jato, inclusive para a Odebrecht. 

Quando era pré-candidato às eleições presidenciais, Moro revelou que recebeu 45 mil dólares por mês quando trabalhou para a Alvarez & Marsal - R$ 2,8 milhões em um ano de serviço prestado.

O ministro também disse que é muito fácil Moro se defender das acusações de Tacla Duran. “É muito fácil ele resolver essa questão. O que Duran diz é que deu a ele 5 milhões de dólares. Basta abrir a conta”, ressaltou.

‘Curitiba gerou Bolsonaro’

Em outro momento, Gilmar Mendes criticou a atuação do ex-juiz da Lava-Jato e do ex-coordenador da força-tarefa da operação, Deltan Dallagnol (Podemos-PR), agora deputado federal. Para o decano, houve manipulação e atentado à democracia durante a condução de ambos. "Curitiba gerou Bolsonaro e tem o germe do fascismo", afirmou o ministro. 


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