Após a plataforma Telegram enviar mensagens aos usuários contra o PL das Fake News, na tarde desta terça-feira (9/5), o relator do projeto de lei, deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), afirmou que a ação é uma tentativa de deixar “o parlamento de joelhos”.
“Qualquer agente econômico, qualquer empresa pode participar dos debates públicos do Brasil, é legítimo. O que não pode é empresas utilizarem a sua estrutura para difundir fake news, desinformação para tentar manipular a opinião pública e colocar o Parlamento de joelhos. Isso é inaceitável. Essa multinacional não tem direito de abusar do poder econômico, usar da sua estrutura para interferir de forma ilegítima no debate”, criticou o deputado.
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Segundo o parlamentar, depois do adiamento da votação do PL, os trabalhos devem ser retomados assim que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), voltar de sua viagem oficial aos Estados Unidos. “A expectativa é que, logo que ele volte, se reúna com os líderes e determine qual é o calendário”, conta o deputado.