Dino rebateu a fala do senador, dando 'exemplos' do que seria truculência citando os atos golpistas de 8 de janeiro, a suposta interferência da Polícia Rodoviária Federal no segundo turno das eleições, entre outros casos.
"Eu pediria a vossa excelência que avaliasse a forma como está se dirigindo. Eu defendo que haja pacificação e vossa excelência é ministro da Justiça. Então, a forma como vossa excelência se dirige muitas vezes passa uma contundência excessiva, e até uma truculência, e acredito que não há essa necessidade.", disse Marinho ao ministro.
Ao responder o senador, Dino afirmou que o governo deseja a paz e citou diversos ocasiões em que o atual governo sofreu agressões.
"Nós fomos agredidos. O senhor falou de truculência. Não existiu truculência maior do que o que fizeram conosco. Nós ganhamos a eleição e o que fizeram? No dia da eleição tentaram fraudar a eleição, depois interromperam estradas, cercaram quartéis defendendo golpe de Estado. Depois no dia 12 de dezembro, dia da diplomação do presidente Lula, tentaram quebrar Brasília, invadir a sede da Polícia Federal. Isso é truculência", rebateu o ministro.
Na sequência, Dino afirmou que por defender a pacificação, ele precisa atuar para "cumprir a lei", sendo necessário punir àqueles que cometeram vandalismo.
"Parem de atacar a democracia. Na hora que os senhores de fato condenarem essas truculências de que nós fomos vítimas, com certeza se abrirá um espaço para o diálogo. Agora, nós não podemos de fato deixar de exercer nossas atribuições porque a pacificação pressupõe o cumprimento da lei. Se alguém tentou explodir uma bomba, se alguém tramou um golpe de estado, tem que ser punido", ressaltou.