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Estado de Minas MORO X LULA

Moro sobre governo Lula: 'O Brasil está do avesso'

Senador e algoz do presidente Lula voltou a criticar a postura do governo em relação aos seus opositores


12/05/2023 09:20 - atualizado 12/05/2023 09:23
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Sergio Moro
Criticas de Moro ocorrem após Lula dizer que vai em evento do agronegócio para fazer "inveja" à Agrishow (foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)
O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) teceu novas críticas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na manhã desta sexta-feira (12/5). Ele comentou uma publicação da CNN, a qual noticia o fato de o chefe do Executivo ir a uma feira do agronegócio na Bahia para “fazer inveja” à Agrishow, que chegou a “desconvidar” o ministro da Agricultura Carlos Fávaro, para convidar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“A regra é a seguinte, quem discorda do Governo Lula e quem combate a corrupção é fascista ou ‘facista’. O Brasil está do avesso, e a moral está invertida”, disse o senador Moro.



As críticas de Lula ao setor ocorreram durante o evento de lançamento da plataforma digital que vai coletar sugestões da sociedade para o plano orçamentário plurianual, nessa quinta-feira (11/5). O presidente chamou os organizadores da Agrishow (Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação), o maior evento da área na América Latina, de “fascistas e negacionistas”, e exaltou a feira realizada na Bahia. 

“Eu falei para o Fávaro: ‘Não fique nervoso. Não perca a cabeça, porque a agricultura brasileira não é só isso’. Eu chego aqui na Bahia e encontro os companheiros do agronegócio que me convidam para vir à segunda feira mais importante do país”, disse Lula, que afirmou ainda ir ao evento para fazer inveja aos “maus-caracteres” de São Paulo.


Após o imbróglio com o governo, a Agrishow chegou a cancelar o evento de abertura da feira, o que não impediu que Bolsonaro fizesse do evento um palanque. Em discurso, o ex-presidente fez duras críticas a gestão de Lula no que tange a demarcação de Terras Indígenas (TI). 

"Existem 400 pedidos de demarcações de terras indígenas e aproximadamente 3,5 mil de novas comunidades quilombolas no nosso país. E aquele cara (Lula) disse que faz o impossível para atender a esses anseios dessas comunidades. Se 10% forem atendidos, para onde irá nosso agronegócio?", questionou Bolsonaro.


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