A defesa de Anderson Torres afirmou, na manhã desta sexta-feira (12/5), que não existe a possibilidade de uma delação premiada após a soltura do ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro (PL). Os advogados também destacaram que o Supremo Tribunal Federal (STF) agiu corretamente com relação aos atos do 8 de janeiro e que a liberdade de Torres é técnica.
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No despacho que confirmou a liberdade de Torres, Moraes explicou que o pedido de soltura realizado pela defesa não foi atendido antes por causa das investigações em curso. Por outro lado, o magistrado impôs uma série de sanções ao ex-ministro, como o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de deixar o Distrito Federal.
Na época dos ataques às sedes dos Três Poderes, Anderson era secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, responsável pela segurança do entorno do Congresso, mas estava nos Estados Unidos. Ele entraria de férias no dia seguinte. A investigação apura se ele agiu deliberadamente para fragilizar a segurança pública de Brasília.