Jornal Estado de Minas

MENSAGENS AGRESSIVAS

Flávio Dino denuncia ameaças: 'Não me intimido com 'gabinetes de ódio''

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, relatou que tem recebido uma série de ameaças desde esse domingo (14/5). Segundo ele, todas com inspiração política em “segmentos extremistas”. O político diz, no entanto, não se intimidar e que vai tomar as devidas providências.





“Desde ontem, estou recebendo dezenas de mensagens agressivas e ameaçadoras. Todas com clara inspiração política em segmentos extremistas. Claro que não me intimido com 'gabinetes de ódio'. E estou adotando as providências legais cabíveis”, afirmou o ministro.



Desde que assumiu a pasta no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Dino tem sido um alvo constante da oposição no Congresso Nacional, principalmente dos parlamentares alinhados com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ao todo, ele já foi alvo de 62 requerimentos de convocação em comissões da Câmara dos Deputados.

Nas audiências, o ministro tem protagonizado momentos que se tornam virais nas redes sociais e, com isso, tem ganhado um certo destaque. Na última terça-feira (9/5), no Senado, Dino se envolveu em um embate com o senador Sergio Moro (União-PR), quando o ex-juiz afirmou que o ministro deveria ser preso. Ele então exigiu respeito por parte do parlamentar.





“Eu fui juiz, nunca fiz conluio com o Ministério Público. Nunca tive sentença anulada. Por ter sido um juiz honesto, por ter sido um governador honesto, é que eu não admito que ninguém venha dizer que eu tenho que ser preso, isso é desrespeito”, afirmou Dino. “Ninguém vai me impedir de defender a minha honra”, disse.

Na mesma sessão, Dino também confrontou o senador Marcos do Val (Podemos-ES), que questionou as ações do ministro durante os ataques de 8 de janeiro.

O governista então o ironizou: "Não precisa o senhor ir para a porta do Ministério da Justiça fazer vídeo de internet. Porque, se o senhor é da Swat, eu sou dos Vingadores. O senhor conhece? Capitão América, Homem Aranha. Então, é assim que a gente faz o debate democrático e é assim que a verdade sempre vence", disse o ministro.