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Estado de Minas VIADUTO HELENA GRECO

Vereadora de BH propõe alterar nome de viaduto para Olavo de Carvalho

Viaduto Helena Greco foi rebatizado em homenagem à ex-vereadora e militante dos Direitos Humanos em 2014


15/05/2023 19:33 - atualizado 15/05/2023 19:56

Foto de arquivo. Viaduto Dona Helena Greco
Em 2014, viaduto deixou de homenagear o presidente militar Castelo Branco para trazer o nome da ex-vereadora de Belo Horizonte, Dona Helena Greco (PT) (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
O viaduto Helena Greco, anteriormente chamado de Castelo Branco, pode mudar de nome novamente, caso o Projeto de Lei 557/2023 de autoria da vereadora Flávia Borja (PP) seja aprovado na Câmara Municipal de Belo Horizonte.

Batizado em 1971 em homenagem ao presidente do regime militar, o local que faz a ligação da avenida Bias Fortes com o bairro Carlos Prates passou a trazer a homenagem à ex-vereadora e militante pelos Direitos Humanos, em 2014, por iniciativa do vereador Tarcísio Caixeta (PT).

"Olavo (de Carvalho) foi um grande referencial para o pensamento político brasileiro, descrevendo com maestria conceitos filosóficos complexos e tendo também escrito uma série de livros, inclusive best-sellers", escreveu a parlamentar em sua justificativa.
Borja também argumentou que Olavo teve seu trabalho reconhecido na data da sua morte pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL), que decretou luto de um dia como forma de homenageá-lo.

Helena Greco


Formada em farmácia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Helena Greco (PT) foi a primeira mulher eleita vereadora em Belo Horizonte, em 1982. Ela exerceu dois mandatos até 1992.

Durante sua vida política, Greco foi uma das idelizadoras e criadoras de várias frentes como a Coordenadoria de Direitos Humanos e Cidadania da Prefeitura de Belo Horizonte, o Grupo de Trabalho Contra o Trabalho Infantil, o Movimento Tortura Nunca Mais e outras.

A primeira troca de nome de rua que homenageava alguém ligado à ditadura cívico-militar foi por responsabilidade da vereadora. Ela defendeu que a rua que fazia referência ao agente americano Dan Mitrione, que veio a Belo Horizonte treinar policiais na aplicação de técnicas de tortura, tivesse seu nome alterado.


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