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Estado de Minas APOSTAS

No Senado, Jorge Kajuru defende suspensão do Brasileirão

Operação Penalidade Máxima II fez com que o Ministério Público de Goiás investigasse apostadores, empresários de futebol e atletas


15/05/2023 20:56 - atualizado 15/05/2023 21:08

Senador Jorge Kajuru
Senador Jorge Kajuru (PSB-GO) relembra gestão de Ricardo Teixeira à frente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF); passagem foi marcada por diversos casos de corrupção (foto: Reprodução/Youtube?TV Senado)
O senador Jorge Kajuru (PSB-GO) foi à tribuna do Senado defender que o Campeonato Brasileiro de 2023 seja interrompido devido aos escândalos de apostas, que envolvem organizações e atletas.

"A CBF tinha que suspender o Campeonato Brasileiro para uma investigação profunda agora", afirmou o parlamentar goiano, que trabalhou durante anos como jornalista esportivo.


"A Confederação Brasileira de Futebol está querendo voltar a ser a 'Casa Bandida do Futebol", comandada por Ricardo Teixeira e sua gangue', comentou.

Por fim, o senador apontou que casos de corrupção envolvendo o esporte no Brasil não começaram agora. Em 2005, a Máfia do Apito manipulou resultados no Campeonato Brasileiro daquele ano, e a Loteria Esportiva em 1982.

"O escândalo de futebol no país não é novidade, assim como a impunidade não é novidade", encerrou.
A operação Penalidade Máxima II trouxe luz a um esquema de manipulação de resultados e apostas no futebol brasileiro. 

Iniciado pelo Ministério Público de Goiás, após a denúncia do presidente do Vila Nova, o major Hugo Jorge Bravo, a investigação prendeu apostadores, aliciadores e jogadores de diversos times pelo Brasil.

Bruno Lopez de Moura é indicado como líder do grupo que organizou as manipulações. Ele está preso preventivamente por pedido do MP-GO, que também pede para que seja mantida as detenções de Thiago Chambó Andrade e Romário Hugo dos Santos.

Entre os apostadores estão Camila da Silva Motta, esposa e sócia de Bruno Lopez,  Ícaro Calixto, Luís Felipe Rodrigues, Pedro Gama dos Santos, Romário Hugo dos Santos, Thiago Chambó, Victor Yamasaki, Willian de Oliveira Souza e Zildo Peixoto.

Os atletas que foram denunciados, até o momento, são Allan Godói (zagueiro do Operário-PR), André Luiz (volante que era do ex-Sampaio Corrêa), Eduardo Bauermann (zagueiro do Santos), Fernando Neto (volante do São Bernardo), Gabriel Domingos (volante do Vila Nova), Gabriel Tota (meia do Ypiranga-RS), Igor Cariús (lateral esquerdo do Sport), Joseph (zagueiro que era do Tombense), Mateusinho (lateral-direitos que era do Sampaio Corrêa e está no Cuiabá), Matheus Gomes (Goleiro), Paulo Miranda (Zagueiro), Pauló Sérgio (zagueiro que era do Sampaio Corrêa e está no Operário-PR), Romário (Meia que era do Vila Nova), Victor Ramos (zagueiro da Chapecoense), Ygor Catatau (atacante que era do Sampaioa Corrêa e hoje está no futebol iraniano).


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